Os casos de coqueluche cresceram alarmantemente em Ipatinga, no Vale do Aço.
Apenas nos dois primeiros meses de 2025, a cidade já registrou nove infecções — número três vezes maior que o total de casos de 2024, quando houve apenas três registros.
Diante do aumento de 200%, a Prefeitura intensificou a vacinação e ampliou o prazo para que os grupos prioritários possam se imunizar até 31 de março.
“A coqueluche é uma doença grave, que pode levar a complicações sérias, principalmente em bebês e crianças pequenas. Nossa meta é ampliar a cobertura vacinal e evitar novos casos no município”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Walisson Medeiros.
A preocupação com a doença cresceu desde julho de 2024, quando Minas Gerais registrou a primeira morte por coqueluche desde 2019.
Um bebê de dois meses faleceu em Poços de Caldas, no Sul do estado, sem ter recebido a vacina devido à pouca idade.
Sua mãe também não havia sido imunizada com a dTpa, que protege contra difteria, tétano e coqueluche.
Já em outubro de 2024, Belo Horizonte confirmou a morte de um bebê de um mês pela doença.