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Família reconhece corpo de mulher desaparecida em Mantena e encontrada carbonizada em GV

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A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o desaparecimento de Maria Marinho Gomes, de 58 anos, moradora de Mantena.

Ela sumiu no dia 22 de abril de 2025, e, embora a polícia ainda aguarde o resultado de exame de DNA para confirmação oficial, o filho e outros familiares já reconheceram o corpo de uma mulher encontrado carbonizado em Governador Valadares como sendo o de Maria.

O desaparecimento foi registrado apenas no dia 2 de maio, quando o filho procurou a delegacia.

Segundo o relato, ele estava há dias sem conseguir falar com a mãe, quando passou a receber mensagens de texto enviadas do celular dela.

O conteúdo das mensagens e o modo de comunicação despertaram desconfiança, já que Maria costumava se comunicar com ele apenas por áudios.

Algumas informações também sugeriam que outra pessoa poderia estar tentando se passar por ela.

Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que Maria mantinha um relacionamento reservado com um homem de Governador Valadares.

Ele passou a ser o principal suspeito do caso.

Os indícios apontam que o homem teria feito falsas promessas de relacionamento afetivo com o objetivo de obter vantagens financeiras da vítima.

O veículo usado pelo suspeito para buscar Maria em Mantena no dia do desaparecimento foi apreendido e passou por perícia. Os laudos estão em análise.

No dia 15 de maio, a polícia cumpriu um mandado de prisão temporária contra o investigado, em Governador Valadares.

Durante a ação, foram realizadas buscas em imóveis ligados a ele, com apreensão de celulares e uma quantia em bolívares venezuelanos.

A investigação busca agora entender a origem e a finalidade desses valores.

As diligências contaram com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar, inclusive com uso de cães farejadores em áreas previamente mapeadas. A Polícia Civil também analisa imagens de câmeras de segurança, registros telefônicos e outros elementos para reconstruir os últimos passos da vítima.

Apesar do reconhecimento do corpo por familiares, a polícia ainda trata o caso com cautela até a confirmação oficial por exame de DNA.

“Ele iludia minha tia com planos e promessas. Descobrimos depois que ele era casado, só porque encontramos o perfil dele e da esposa nas redes sociais”, desabafa uma sobrinha da vítima.

Fotos: Reses Sociais

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