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Coronel Sandro denuncia caos em Valadares e anuncia medidas

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Em quase duas horas de coletiva de imprensa realizada no quinto andar da Prefeitura, o prefeito Coronel Sandro, acompanhado do vice-prefeito José Bonifácio Mourão e de secretários municipais, apresentou um panorama crítico da situação encontrada nos primeiros nove dias de sua gestão.

Descrevendo o cenário como “caótico” e uma “terra arrasada”, o prefeito destacou que as receitas atuais do município são insuficientes para cobrir as despesas.

Entre as primeiras medidas anunciadas estão a suspensão de horas extras em uma tentativa de conter gastos.

“O momento é de austeridade”, afirmou Coronel Sandro, ressaltando a necessidade de ajustes rigorosos.

O prefeito divulgou dados sobre a folha de pagamento do município, que atualmente conta com 9.512 funcionários, incluindo 5.070 efetivos, 5.084 contratados, 338 em cargos comissionados e 20 pensionistas por decisão judicial.

A folha, que em dezembro ultrapassava R$ 56 milhões, é um dos principais desafios para equilibrar o orçamento.

Sobre os recursos provenientes da concessão do SAEE, Coronel Sandro anunciou a abertura de uma auditoria para investigar pagamentos já realizados.

“O município tem um orçamento de R$ 405 milhões, mas apenas R$ 6 milhões estão disponíveis em caixa”, lamentou.

Na educação, o prefeito apontou problemas graves, como a suspensão do sistema informatizado e do banco de dados para contratação de professores, o que exigirá soluções rápidas.

A secretária de Educação, Nair Freitas, também participou da coletiva e detalhou os esforços para regularizar a situação.

Na saúde, o prefeito anunciou que decretará situação de emergência devido às condições precárias das unidades nos bairros e à estrutura “deplorável” do Hospital Municipal.

Ele acusou administrações anteriores de negligência e má-fé, agravando a crise no setor.

5.000 pessoas aguardam exames de análises clínicas;
2.984 pacientes estão na fila por consultas com especialistas;
84 pacientes têm ordens judiciais para medicamentos de alto custo;
108 tipos de medicamentos estão em falta na rede municipal.

O Restaurante Popular, fechado há um mês, também foi discutido.

Coronel Sandro explicou que a ausência de estrutura adequada impede a realização de um novo pregão para reativar o serviço.

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