O mastologista Danilo Costa foi condenado a 43 anos de prisão por crimes sexuais cometidos contra pelo menos dez mulheres, entre pacientes e colegas de trabalho, enquanto atuava em um hospital de Itabira, na região Central de Minas Gerais.
A sentença foi proferida nesta terça-feira ( 22/07 ) e atendeu ao pedido do Ministério Público de Minas Gerais ( MPMG ).
De acordo com a investigação da Polícia Civil, parte das vítimas estava em tratamento contra o câncer quando os abusos ocorreram.
A Justiça reconheceu que o médico se valeu da posição de autoridade e da relação de confiança para cometer os crimes em ambientes hospitalares e ambulatoriais, violando princípios éticos da profissão médica.
Além da pena de reclusão, Danilo Costa foi condenado a pagar indenizações por danos morais, com valores que variam entre R$ 100 mil e R$ 400 mil para cada vítima.
A Justiça também determinou o envio de ofício ao Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais ( CRM-MG ) para informar sobre a condenação criminal, que teve como base os artigos 213 ( estupro ) e 215-A ( importunação sexual ) do Código Penal.
A medida destaca a gravidade dos crimes, cometidos durante o exercício da medicina e contra mulheres em situação de vulnerabilidade.