Após uma operação da Polícia Federal contra uma rede clandestina de fabricação de canetas emagrecedoras, cinco entidades solicitaram à Anvisa ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária ) a proibição imediata da produção e venda desses produtos por farmácias de manipulação.
O documento é assinado pela SBEM ( Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia ), SBD ( Sociedade Brasileira de Diabetes ), Abeso ( Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica ), Febrasgo ( Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia ) e AMB ( Associação Médica Brasileira ).
As instituições apontam “risco sanitário iminente” e afirmam que há descontrole na comercialização dessas canetas no país.
Como exemplo desse cenário, citam a operação da PF realizada na quinta-feira ( 28/11 ), que cumpriu 24 mandados de busca e apreensão na Bahia, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro.
Durante a ação, foram apreendidos carros, um avião, embalagens e medicamentos.
As entidades baseiam o pedido em quatro fatores: risco sanitário pela produção irregular; ampla circulação dos produtos; ausência de respaldo regulatório; e existência de um esquema estruturado de fabricação.