Um grave acidente na madrugada deste sábado ( 21/12 ) deixou 38 mortos na altura do km 285 da BR-116, em Lajinha, município de Teófilo Otoni, Minas Gerais.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a colisão aconteceu às 3h30 e envolveu um ônibus, uma carreta que transportava uma pedra de granito e um carro.
Informações iniciais apontam duas possíveis causas para a tragédia.
De acordo com os Bombeiros, o pneu do ônibus teria estourado, fazendo com que o motorista perdesse o controle e colidisse contra a carreta.
Já a Polícia Rodoviária Federal ( PRF ) acredita que um bloco de granito transportado pela carreta pode ter se soltado e atingido o ônibus, desencadeando um incêndio que resultou na maioria das mortes.
Treze pessoas foram resgatadas com vida e encaminhadas para unidades de saúde de Teófilo Otoni, incluindo os três ocupantes do carro, que estão em estado grave.
O ônibus da empresa EMTRAM partiu de São Paulo na sexta-feira ( 20/12 ) e seguia para Vitória da Conquista, na Bahia.
A empresa lamentou o ocorrido, declarou apoio aos familiares e garantiu colaboração com as investigações.
O agente da PRF, Fabiano Santana, classificou o acidente como “uma tragédia sem precedentes para a região”, relatando cenas de desespero, como crianças pedindo ajuda para resgatar os pais.
A rodovia ficou interditada por cerca de seis horas, sendo liberada no final da manhã em esquema de ‘pare e siga’.
Nas redes sociais, o governador Romeu Zema expressou pesar e solidariedade às famílias das vítimas.
O governo de São Paulo também se mobilizou, enviando agentes especializados para auxiliar na identificação dos corpos.
Investigações preliminares apontam que o trecho onde o acidente ocorreu recentemente teve radares de controle de velocidade removidos por falta de documentação.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes ( DNIT ) informou que novos radares serão instalados apenas em 2025.
Nos últimos dias, pelo menos três acidentes fatais ocorreram em locais onde os radares foram retirados.